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Fronteiras

Muito do nosso Sistema Solar ainda é desconhecido. Estima-se que o campo gravitacional solar supera a forma das estrelas próximas num raio de dois anos-luz (125 mil UA). Estimativas inferiores para o raio da nuvem de Oort, por outro lado, não o colocal a mais de 50,000 UA. Apesar de descobertas tais como de Sedna, a região entre o cinturão de Kuiper e a nuvem de Oort, uma área com dezenas de milhares de unidades astronômicas de raio está virtualmente não-mapeada. Existem também estudos em desenvolvimento para a região entre Mercúrio e o Sol, e objetos ainda podem ser descobertos nas regiões não-mapeadas do Sistema Solar.

Sedna

90377 Sedna (525.86 UA em média) é um grande objeto avermelhado parecido com Plutão com uma orbita gigante altamente elíptica que tem 76 Ua no periélio e 928 UA no afélio e leva 12050 de período orbital. Michael E. Brown, que descobriu o objeto em 2003, afirma que este não pode ser parte do disco disperso ou do cinturão de Kuiper pois seu periélio é muito distante para ser afetado pela migração de Netuno. Ele e outros astrônomos consideram que seja o primeiro objeto de uma nova população, que pode também incluir o objeto 2000 CR105, que tém um perihélio de 45 UA e um afélio de 415 AU com um período orbital de 3420 anos. Brown denominou esta população como "Nuvem de Oort interior", podendo ter sido formada por um processo similar, embora esteja mais próxima do Sol. Sedna é parecido com um planeta anão, embora seu formato ainda não tenha sido determinado com certeza.

Nuvem de Oort


A hipotética nuvem de Oort é uma nuvem esférica com mais de um trilhão de objetos glaciais que acredita-se ser a fonte de todos os cometas de longos períodos que cercam o Sistema Solar a uma distância aproximada de 50,000 UA (em torno de 1 ano-luz), e possivelmente até a distância de 100,000 UA. Acredita-se que seja composta de cometas que foram ejetados do Sistema Solar interior pela interação gravitacional dos planetas externos. Os objetos da nuvem de Oort se movem muito devagar, e podem ser perturbados por eventos infrequentes tais como colisões, efeitos gravitacionais de uma estrela em trânsito, ou a maré galáctica, a força de maré exercida pela Via Láctea.